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Com zoo de Brasília, país já tem 3 focos ativos para gripe aviária

Terceiro foco de gripe aviária no país é registrado em Zoológico de Brasília - Agência Brasília
Terceiro foco de gripe aviária no país é registrado em Zoológico de Brasília Imagem: Agência Brasília

Hygino Vasconcellos

Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC)

04/06/2025 12h37

O Brasil já contabiliza três focos ativos para gripe aviária, porém todos envolvem animais silvestres. O último a ser confirmado foi no zoológico de Brasília, no Distrito Federal.

Desde maio de 2023, quando ocorreu a primeira confirmação da gripe aviária no país, já foram registrados 167 focos da doença em aves silvestres. Outras três ocorreram em aves de subsistências e apenas uma em aves comerciais, registrado em Montenegro (RS).

O que aconteceu

Novo foco da doença é registrado em zoológico de Brasília. Por lá, a gripe aviária atingiu irerês, que é um tipo de marreca. O resultado do exame foi divulgado ontem, conforme a plataforma SRN (Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves).

Zoológico estava fechado desde o dia 28 de maio após aves serem encontradas mortas. Na época, o fechamento foi classificado como "preventivo" para "proteger a saúde dos animais, dos colaboradores e dos visitantes", segundo o governo do Distrito Federal em nota na época.

Há outros dois focos em andamento no país: em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. Um deles é registrado no zoológico de Sapucaia do Sul (RS), na região metropolitana de Porto Alegre. Por ali, mais de 100 aves morreram. O outro foco está em andamento em Mateus Leme (MG), onde a doença atingiu três espécies de aves: ganso, pavão-comum e cisne-negro. As aves foram encontradas mortas em 16 de maio e estavam em propriedade particular, segundo o prefeito de Matheus Leme, Renilton Ribeiro Coelho.

Brasil já registrou 167 focos de gripe aviária em aves silvestres. O primeiro registro ocorreu em 15 de maio de 2023, ou seja, há mais de dois anos. Já em aves comerciais só houve um foco da doença no país, que foi registrado em Montenegro, no mês ado. O foco da doença em Montenegro está encerrado, segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Oito investigações de casos suspeitos estão em andamento no país. Três delas ocorreram em Minas Gerais: em Novo Cruzeiro, em Itatiaiuçu e em Santo Antônio do Monte. Há outras cinco investigações em andamento nos estados do Rio Grande do Sul (em Westfalia), na Bahia (Itajuípe), no Ceará (Quixeramobim), no Amapá (Macapá) e no Pará (Rurópolis).

Maior parte desses casos suspeitos envolve aves domésticas. Desses oito casos suspeitos, seis envolvem aves domésticas: em Macapá (AP), Quixeramobim (CE), Itajuípe (BA), Novo Cruzeiro (MG), Itatiaiuçu (MG, Westfalia (RS). Outros dois são relacionados a aves silvestres: em Rurópolis (PA) e em Santo Antônio do Monte (MG).

68 países possuem alguma restrição à compra da carne de frango brasileiro. Desses, 48 suspenderam a importação para todo o Brasil. Outros 18 limitaram a restrição ao Rio Grande do Sul e dois ao município de Montenegro (RS).

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