'Sem arrependimento': veja fala de Cupertino antes de condenação de 98 anos
Paulo Cupertino foi interrogado na última quinta-feira, durante o julgamento que o condenou a 98 de prisão pelas mortes de Rafael Miguel e dos pais do ator, Mirian e João.
Em imagens captadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e obtidas por Splash, Cupertino alega que não tem arrependimentos e nem devia pedir perdão aos familiares do artista, pois defendia não ser o culpado pelo crime.
O depoimento de Paulo Cupertino
Nunca existiu um crime de minha parte. Eu não estava armado no dia dos fatos, basta me mostrar uma imagem. Eu sei que seria capaz de coisas piores para defender a minha família. Meu depoimento não é ensaiado, não preciso de script.
Paulo Cupertino
Eu não preciso pedir perdão para a família, pois não matei o Rafael. Não tenho arrependimentos. Quando eu me deito para dormir, não me vem à cabeça uma imagem minha matando o Rafael, a Mirian ou o João.
Paulo Cupertino
Cupertino demonstrou nervosismo e agitação durante o depoimento. "Eu nunca tive o aos três (Rafael, João e Miriam). Nunca tive conhecimento sobre eles, eu nem sabia que a minha filha namorava. É impossível eu ter cometido este crime. Há muitas irregularidades no meu processo."
Ele afirmou que outra pessoa cometeu o crime. "Fui covarde. Poderia ter evitado a situação. Eu tinha força suficiente para enfiar a mão no peito do vagabundo que fez isso. Mas como não foi com a minha família, eu não interferi."
Apesar de negar homicídio triplamente qualificado, ele ite que traiu a ex-mulher Maria Carvalho com Vanessa Tibcherani. "Esse foi o meu crime, o adultério com a primeira esposa. Se isso for julgado, eu pego 200 anos de prisão, tranquilo. Também fui covarde nesse sentido. Maria era o amor da minha vida."
Paulo provocou advogados e promotores de defesa durante o depoimento. "Querem falar meu lugar? É a minha vez. Vocês estão me cortando", repetiu o réu algumas vezes. Em determinado momento, Paulo levantou enquanto falava e foi repreendido durante o júri popular.
