Fortaleza reassume terreno da sede do clube após três décadas
Nesta quarta-feira, o Fortaleza anunciou em suas redes sociais que reassumiu o terreno da sede do Pici, a casa do clube, e que conta com o Centro de Excelência Alcides Santos. Desde 1995, o local era da Asa Forte, associação formada nos anos 1990 por torcedores.
O Fortaleza ou por forte crise financeira e istrativa durante os anos 1980 e 1990. Por conta disso, a sede do Pici foi transferida, sem custos, para a Associação dos Amigos do Fortaleza (Asa Forte) em 1995.
A Asa Forte era composta por torcedores notáveis, como Carlos Rolim Filho, Flávio Novaes, José Raimundo Costa e Manoel Guimarães. O objetivo da transferência era evitar que o Fortaleza perdesse o terreno da sede, um de seus principais bens, em meio ao acúmulo de dívidas. Desde 2017, com a reestruturação do clube, a direção tinha o interesse de readquirir o terreno.
Em um gesto simbólico, a sede do Pici foi novamente transferida ao Fortaleza sem custos, assim como ocorreu em 1995, embora o clube jamais tenha deixado de utilizar o espaço durante esse período.
Leia a nota do Fortaleza na íntegra:
Após décadas de trabalho jurídico e istrativo, a sede do Pici agora está oficialmente em nome do Fortaleza Esporte Clube. O terreno, que estava sob a proteção da Asaforte, associação formada nos anos 90 por torcedores beneméritos como Flávio Novaes, José Raimundo Costa, Carlos Rolim Filho e Manoel Guimarães, foi doado de volta ao Tricolor, sem custos de aquisição.
Na época, a Asaforte surgiu como uma solução para proteger o patrimônio do Fortaleza em meio a uma grave crise financeira. Hoje, graças à dedicação de todos os envolvidos, o Pici está regularizado, livre de dívidas e totalmente pertencente ao Leão.
Um o gigante na organização istrativa, estrutural e patrimonial do clube, que projeta um futuro ainda mais sólido.