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Ancelotti ganha presentes nos estádios e vê gols de quem não foi convocado

do UOL

Do UOL, no Rio de Janeiro

29/05/2025 05h30

A semana tem sido de agenda cheia para Carlo Ancelotti, novo técnico da seleção. No processo de imersão no futebol brasileiro, ou pelos dois maiores estádios do Rio — Nilton Santos e Maracanã.

O tratamento é de celebridade. Afinal, a presença dele por aqui ainda é novidade.

Ancelotti ganhou duas camisas, a 7 do Botafogo e a 10 do Flamengo, mas viu poucos gols. Os dois anfitriões venceram só por 1 a 0 as suas partidas pela Libertadores e aram sufoco.

E os gols que Ancelotti presenciou foram de jogadores não convocados na lista na segunda-feira, para os jogos contra Equador e Paraguai.

Primeiro, Igor Jesus, que fora chamado ano ado por Dorival Júnior. Depois, Léo Pereira, o único da linha defensiva do Flamengo que não foi convocado agora.

"Eu pude fazer um jogo consistente. Vou ser reconhecido se estiver bem no Flamengo. É focar no que eu posso fazer. Ele estava aí, viu o jogo, os convocados e os não convocados. É seguir trabalhando. É o que eu posso fazer e, quem sabe, lá na frente ter uma oportunidade de representar o Brasil", disse o defensor do Flamengo.

Assédio grande

As duas idas de Ancelotti ao estádio foram cercadas de atenção em termos de segurança. A comitiva da CBF também tem o coordenador de seleções, Rodrigo Caetano, os auxiliares Paul Clement e sco Mauri, além do analista Simone Montanaro e do coordenador técnico, Juan.

No Nilton Santos, a chegada foi bem mais tranquila, em termos de assédio da imprensa. O andar da cabine na qual a comissão técnica viu o jogo é onde ficam as rádios e TVs. Sites e canais digitais ocupam outro setor.

Na casa do Botafogo, o espaço é mais reservado do que a cabine no Maracanã, que fica de frente para toda a imprensa. Sem contar que Ancelotti e cia. am pelo mesmo corredor e usam o mesmo elevador que os jornalistas. Foi um empurra-empurra danado.

A presença de Vini Jr. no intervalo ampliou o frisson no ambiente. O craque do Real Madrid foi matar a saudade do Flamengo e do treinador, que o comandou no clube até semana ada e agora será o chefe na seleção brasileira.

O novo técnico do Brasil posou ao lado de dirigentes de Botafogo e Flamengo. E, no Maracanã, ainda foi tietado pelo governador Cláudio Castro — acompanhado à cabine por um dos novos vice-presidentes da CBF, Gustavo Dias Henrique.

Outra figura que apareceu na cabine foi o ex-atacante Daniel Fonseca, uruguaio que hoje virou empresário de Arrascaeta. Fonseca foi treinado por Ancelotti na Juventus.

O italiano e sua comissão conheceram as "iguarias" da culinária de estádio no Rio. Teve biscoito de polvilho, mate, refrigerante, cachorro-quente e outros snacks.

Embora os jogos não tenham sido espetaculares, as duas partidas tiveram casas cheias. No Maracanã, tanto Mauri quanto Clement saíram da cabine para filmar a torcida do Flamengo após o gol do alívio marcado por Léo Pereira.

A primeira leva de visitas de Ancelotti aos estádios termina domingo, com o Corinthians x Vitória, na Neo Química Arena. Neste mesmo estádio, ele fará o primeiro jogo pela seleção em solo brasileiro, dia 10, diante dos paraguaios. Antes, tem o Equador, dia 5, em Guayaquil.

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