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Queimar pipoca no micro-ondas da empresa se torna vingança do presencial

Quem é obrigado a ir ao escritório já ou até a roubar petiscos da equipe para compensar a mudança forçada de regime - Getty Images/iStockphoto
Quem é obrigado a ir ao escritório já ou até a roubar petiscos da equipe para compensar a mudança forçada de regime Imagem: Getty Images/iStockphoto
do UOL

Colaboração para o UOL

27/05/2025 05h30

Trabalhadores saem mais cedo, chegam mais tarde e até roubam lanches do escritório como vingança pelo fim do home office, apontou uma reportagem da revista americana Fortune.

O que aconteceu

Funcionária de uma plataforma de venda de produtos usados de Chicago, nos EUA, revelou as práticas de maneira anônima. No escritório em que trabalha, ela e outros sempre levam para casa algumas das bebidas não alcoólicas e petiscos a mais, que haviam sido disponibilizados para as pausas da equipe pela chefia.

Prática começou com fim do home office. A direção da empresa obrigou que todos os funcionários assem a vir ao escritório por alguns dias da semana, abandonando o esquema 100% remoto. A funcionária acredita que é direito dela revidar uma mudança não acordada no regime de trabalho.

Eu mantenho minha geladeira em casa totalmente cheia com todas as minhas bebidas do trabalho. Se os acionistas estão tirando minhas recompensas, no mínimo, vou levar para casa três Gatorades e alguns salgadinhos. Funcionária anônima de empresa em Chicago (EUA) à Fortune

Mais trabalhadores já se organizam online para combinar a "vingança" ou conseguir novas vantagens diante da perda do trabalho remoto. O fórum "AntiWork" ("antitrabalho", em tradução livre) do Reddit tem discussões inteiras dedicadas a ideias de "atos sutis de resistência". Entre as práticas sugeridas estão:

  • Chegar atrasado;
  • Sair mais cedo;
  • Nunca atender o telefone quando não se está no escritório;
  • ar o maior tempo possível socializando no escritório;
  • Incomodar os chefes quando eles parecem ocupados;
  • Roubar petiscos, refrigerantes e outros lanches oferecidos como cortesia;
  • Intencionalmente queimar pipoca no micro-ondas da empresa.

Uma funcionária terceirizada da Prefeitura de Nova York revelou que parou de registrar no relógio de ponto sua saída para o horário de almoço. Agora, ela é paga também pela hora em que está comendo. "Vou continuar fazendo isso. Tenho péssimo convênio médico, então isso compensa [o seguro]", contou à publicação.

Já outra empregada de uma marca de produtos de luxo da Big Apple afirmou que presenciou um aumento das vinganças entre os colegas que agora são obrigados a trabalhar presencialmente quatro vezes por semana. Tem quem saia no meio do dia para uma ada na academia ou para levar almoço para sua família. Se um dos chefes sai mais cedo, outros funcionários acabam deixando o escritório também. "Porque não queremos estar aqui tão frequentemente, estamos aproveitando os momentos em que é ok sair, porque ninguém está vendo."

Injustiça

As provocações são resultado direto de exigência ao retorno ao escritório imposta por empresas sem justificativa, diálogo com os funcionários e até a abertura de uma negociação, apontaram especialistas à revista. É importante lembrar que nem todo mundo que voltou ao trabalho presencial pós-pandemia já tinha este regime acordado antes do home office. Há contratações que foram feitas exclusivamente no regime remoto e depois o benefício foi revogado.

Apesar da crescente imposição das empresas para ter funcionários de volta no escritório em modelo híbrido ou até 100%, a realidade é que trabalhadores mudaram suas prioridades após a pandemia. 95% de funcionários querem algum tipo de arranjo remoto, apontou uma pesquisa da plataforma de busca por vagas flexíveis FlexJobs em 2024.

Quebra de contrato social leva a "comportamento contraprodutivo no trabalho". O alerta é de Denise Rousseau, professora de comportamento organizacional da Universidade Carnegie Mellon. "Os precursores são tratamentos injustos, promessas quebradas ou percepções de que o empregador não leva em consideração o que é melhor para os trabalhadores. Se este [mau] comportamento aumenta, é porque os empregadores violaram algum acordo implícito", acredita.

Revidar não é melhor estratégia para a chefia

Comportamentos indicam que equipes perderam a confiança em sua gerência. "Quando empregados sentem que algo é injusto, eles agem para fazer justiça. Isso reflete mal na liderança, até no gerente", opinou à revista o professor de gerência e gestão da Wharton Business School, da Universidade da Pensilvânia, Peter Cappelli. Para ele e outros, chefias precisam fazer um esforço não só para notar a mudança na atitude de seus funcionários, mas para corrigir a própria.

Quem "mete o atestado" pode irritar chefia, mas resposta deve ser calculada. É preciso entender que há regras que são quebradas o tempo inteiro, segundo Cappelli. Nem tudo vale a pena questionar ou punir, já que a empresa pode acabar perdendo aquele que era antes um bom funcionário. "Você pode achar que esta regra [do trabalho presencial] é fundamental, mas você já fez alguma coisa para convencer as pessoas que é realmente fundamental neste momento? Porque não era na semana anterior", diz. Muitos negócios seguiram funcionando (e lucrando) com o trabalho remoto —e trabalhadores entendem esta realidade.

Melhor abordagem seria basear o novo regime do escritório nos dados a respeito da produtividade da equipe e estabelecer um diálogo com os funcionários. Já surgem, assim, regimes intermediários como o "nine-day fortnight" como opção de reter trabalhadores felizes e engajados.

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