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Zambelli vira caso internacional e entra na mira do Parlamento italiano

do UOL

Janaina Cesar

Colaboração para o UOL, em Roma

04/06/2025 11h09Atualizada em 04/06/2025 18h36

Um deputado italiano cobrou dos ministros das Relações Exteriores, da Justiça e do Interior da Itália respostas sobre quais medidas urgentes eles pretendem adotar diante da possibilidade de a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) usar sua cidadania italiana para escapar da Justiça brasileira.

O que aconteceu

Angelo Bonelli apresentou nesta quarta-feira (4) uma interrogação parlamentar. Trata-se de um instrumento oficial usado por parlamentares para cobrar respostas do governo italiano. Bonelli é líder do Movimento Europa Verde e da Aliança Verde e de Esquerda.

Parlamentar solicita que o país colabore com a Interpol no caso. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes decretou hoje a prisão de Zambelli e a inclusão do seu nome na lista de difusão vermelha da Interpol. Bonelli quer que o governo da Itália respeite o tratado bilateral de extradição firmado com o Brasil em 1989 e ratificado pela Lei nº 144 de 1991.

Condenada a dez anos de prisão pelo STF, Zambelli anunciou ontem que fugiu do Brasil e que o destino final é a Itália. Ela afirmou que deixou o país para fazer tratamento médico e que vai se basear na Europa. "Tenho um aporte italiano, pode colocar Interpol atrás de mim, eles não me tiram da Itália", disse ela em entrevista à CNN.

Bonelli afirma que Zambelli não pode usar a cidadania italiana para se esconder de crimes graves cometidos em seu país. "Será uma vergonha para a imagem da Itália se o governo não conceder a extradição da deputada", afirmou ao UOL.

No documento encaminhado aos ministros, ele chamou a atenção para as declarações públicas de Zambelli. Ela afirmou que irá à Itália para usufruir do sistema de saúde gratuito. Bonelli reproduz as falas dela à imprensa brasileira: "O sistema de saúde aqui nos Estados Unidos é muito caro. Então irei para a Itália, onde é mais barato", disse a deputada.

Para reforçar o pedido, Bonelli descreve didaticamente a vida criminal da brasileira. Como em uma ficha corrida, ele mostra aos ministros que Zambelli foi condenada, por unanimidade, no dia 14 de maio de 2025, a dez anos de prisão pela invasão do sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em colaboração com o hacker Walter Delgatti Neto, com o objetivo de inserir documentos falsos, entre eles um falso mandado de prisão contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O italiano cita que, nas eleições de 2022, Zambelli divulgou notícias falsas sobre as urnas eletrônicas e o aplicativo e-Título. Por isso, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aplicou pesadas multas e ordenou a remoção de conteúdos. No mesmo ano, relata Bonelli, a deputada perseguiu com arma em punho um adversário político em São Paulo, episódio pelo qual responde a processo criminal.

O italiano ainda menciona que Zambelli está inelegível. O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) anulou o mandato da deputada e a declarou inelegível por oito anos devido à disseminação de desinformação sobre o sistema eleitoral durante o pleito de 2022. Ainda cabe recurso.

Bonelli defende ainda a revisão da lei que rege a cidadania italiana. Ele propõe que cidadãos condenados por crimes como golpe de Estado, tentativa de golpe ou crimes contra a humanidade possam perder o direito à cidadania.

Ele explica que decidiu apresentar a interrogação parlamentar para evitar que a Itália cometa um erro semelhante ao do caso de um general líbio. Procurado internacionalmente por tráfico humano, Najeem Osema Almasri Habish foi preso na Itália em janeiro deste ano, mas acabou sendo libertado por uma falha processual, o que os juízes italianos chamaram de "erro procedimental". Ele foi rapidamente repatriado à Líbia em um voo oficial do governo italiano, antes mesmo de o Ministério da Justiça ser formalmente informado de sua prisão.

A pressão de Bonelli obriga o governo italiano a se posicionar. Caso Zambelli realmente entre no país, a decisão sobre a eventual extradição caberá ao Ministério da Justiça e dependerá da interpretação das autoridades italianas sobre a aplicação do tratado de cooperação com o Brasil e, possivelmente, de decisões judiciais locais.

Zambelli fugiu do Brasil no final de maio pela fronteira com a Argentina, onde não há obrigatoriedade de controle pela Polícia Federal. A fuga ocorreu após a cassação de seu mandato e sua condenação pelo STF, que ainda julga dois recursos impetrados pela deputada.

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