Fontenelle diz que não recorreu contra indenização de R$ 50 mil a Castanho

A defesa de Antonia Fontenelle, 52, afirmou que não recorreu após Justiça definir uma indenização de R$ 50 mil que a apresentadora terá que pagar à Klara Castanho, 24, por danos morais.
O que aconteceu
Conforme defesa da apresentadora, recurso foi iniciado pelo escritório que representa Klara Castanho, pedindo que a pena fosse majorada para R$ 100 mil. O pedido não foi aceito pela Justiça. Foi apresentada apenas uma "apelação adesiva" pela defesa de Fontenelle contra o pedido o aumento da indenização.
Afirmação rebate a publicação realizada ontem pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo. As informações, reproduzidas por Splash, apontavam que a defesa de Fontenelle teria entrado com um recurso contra a indenização de R$ 50 mil solicitando um valor menor.
Procurada por Splash, a equipe de Klara Castanho optou por não comentar sobre caso. A reportagem será atualizada caso a defesa da atriz se manifeste. A ação permanece em segredo de Justiça.
O jornal O Globo também apontou uma condenação de multa diária acumulada no valor de R$ 1,6 milhão. O valor estabelecido também foi negado pela equipe de Antonia Fontenelle, que pretende argumentar contra os valores sugeridos pelos advogados de Klara Castanho. "A 6ª Câmara de Direito Privado registrou que o valor da multa diária deve ser discutido no processo que trata do cumprimento de sentença", informou o posicionamento da defesa da apresentadora.
A defesa também se posicionou contra a análise da advogada Mayra Cotta, que comentou o caso em entrevista ao UOL News na noite de ontem.
Confira, na íntegra, o posicionamento da defesa de Antonia Fontenelle
A notícia afirma que Antonia Fontenelle tentou recorrer da decisão de condenação por danos morais no valor de R$ 50 mil, o que não é verdade. O recurso foi do escritório que representa a Klara Castanho, pedindo que a pena fosse majorada para R$ 100 mil. A defesa de Antonia, que não havia recorrido da condenação no valor de R$ 50 mil, se viu então obrigada a apresentar uma apelação adesiva para manter o valor da condenação, após ter tomado conhecimento da apelação feita pelo escritório que representa Klara. Nesse sentido, como o julgamento da apelação manteve o valor da condenação, a vitória na apelação adesiva foi de Antonia Fontenelle, já que o aumento da condenação pleiteado pelo escritório que representa Klara Castanho foi rejeitado.
O advogado de Antonia Fontenelle saiu vitorioso. Não houve recurso do julgamento da apelação porque agora a defesa de Antonia irá se concentrar em impugnar o valor da multa diária cobrada pelo escritório que representa Klara. Não houve condenação de multa diária acumulada no valor de R$ 1,6 milhão. Ao contrário, a 6ª Câmara de Direito Privado registrou que o valor da multa diária deve ser discutido no processo que trata do cumprimento de sentença, onde a defesa de Antônia Fontenelle apresentará impugnação dos valores apresentados indevidamente pelo escritório que representa Klara.
A defesa de Antonia se reserva no direito de adotar as medidas judiciais cabíveis contra a advogada que se manifestou na entrevista do UOL sem conhecer o caso e deu opiniões que atingiram a honra de Antonia Fontenelle sem ao menos ter tido o cuidado de ter o aos autos para poder opinar sobre assunto que desconhece totalmente, como ficou demonstrado.
Antonia Fontenelle também se reserva no direito de adotar as medidas judiciais pertinentes em razão do dano à sua honra sofrido pela cobertura jornalística irresponsável praticada pelo jornal O Globo e diante das reiteradas condutas lesivas à sua honra decorrentes do mau jornalismo praticado por Anselmo Góis, cuja matéria serviu de fonte para a matéria do UOL.