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Lula aparece em empate técnico com Tarcísio, Ratinho e Michelle, diz Genial/Quaest

05/06/2025 07h44

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reduziu sua vantagem eleitoral em cenários de segundo turno e encontra-se em empate técnico com eventuais candidatos como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Júnior (PSD) e Michelle Bolsonaro (PL), apontou pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira.

O levantamento aponta que Lula tem 41% das intenções de voto no cenário de segundo turno para a Presidência da República contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que registra 40%. O petista é o favorito para 40% dos entrevistados contra 38% que votariam no governador do Paraná, Ratinho Júnior.

Em uma eventual disputa com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, a vantagem de Lula é maior -- ele teria 43% dos votos, contra 39% de Michelle --, mas os dois ainda ficam empatados dentro do limite da margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em março, a mesma pesquisa apontou que Lula venceria a ex-primeira-dama por 44% a 38%, bateria Tarcísio por 43% a 37%, e derrotaria o governador do Paraná por 42% a 35%.

Na pergunta espontânea, em que não são apresentados os nomes de possíveis candidatos, o percentual do Lula oscilou dois pontos desde a última rodada da pesquisa, ando de 9%, em março, para 11% em maio. O ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente inelegível, registrava 7% e agora conta com 9%. Os indecisos, que batiam a marca dos 80% na pesquisa anterior, são 75% nesta rodada. Os brancos e nulos, e aqueles que pretendem não votar saíram de 2% para 3%.

A sondagem também questionou se o presidente deveria se candidatar a uma reeleição. Dentre os entrevistados, 66% responderam que ele não deve se lançar na disputa, ante 62% em março. Os 35% que defendiam sua candidatura agora são 32%.

Para 65% dos entrevistados Bolsonaro deveria abrir mão de tentar uma candidatura e apoiar outro candidato, enquanto 26% acreditam que ele deveria manter a candidatura, mesmo que esteja inelegível no momento.

Encomendado pela corretora Genial Investimentos, o levantamento do instituto Quaest entrevistou 2.004 pessoas entre os dias 29 de maio e 1º de junho.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

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