Topo
Notícias

Segurança é reforçada em Washington após morte de funcionários da embaixada israelense

23/05/2025 13h46

Os Estados Unidos reforçaram, nesta sexta-feira (23), a segurança em escolas e edifícios religiosos na capital, Washington, enquanto o país se recupera do ataque que matou dois funcionários da embaixada israelense do lado de fora de um museu judaico. 

O homem, de 31 anos, acusado do duplo homicídio na quarta-feira ada gritou "Palestina Livre!" quando a polícia o levou embora. 

"Em Washington D.C., vocês verão uma presença maior de policiais na comunidade; vocês nos encontrarão perto das nossas organizações religiosas", disse a chefe da Polícia Metropolitana (MPD), Pamela A. Smith, a repórteres. 

"Vocês verão uma presença maior perto de nossas escolas e lugares como o Centro Comunitário Judaico de Washington D.C. Nos solidarizamos com a nossa comunidade judaica", acrescentou. 

As autoridades locais investigam o ataque "como um ato de terrorismo e um crime de ódio". Uma audiência preliminar para o suposto assassino Elías Rodríguez, natural de Chicago, está marcada para 18 de junho. 

O presidente Donald Trump, que falou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, postou nas redes sociais que o ataque foi claramente antissemita. 

A agressão, que ocorreu a apenas 1,6 km da Casa Branca, gerou indignação internacional. Israel atribuiu o ataque às críticas europeias à sua ofensiva em Gaza.

As vítimas do ataque de quarta-feira, o cidadão israelense Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim, uma funcionária americana da embaixada, planejavam se casar. 

A prefeita de Washington, Muriel Bowser, convocou seu conselho inter-religioso, líderes judaicos locais, vereadores e autoridades policiais na quinta-feira para coordenar a resposta comunitária.

"Temos uma longa trajetória e muita experiência na nossa cidade trabalhando com organizações judaicas em segurança e proteção", disse em entrevista coletiva.

ft/md/dg/mel/aa/dd

© Agence -Presse

Notícias